10 razões para não procurar um Psicólogo

Neste artigo apresento as principais razões que o levam as pessoas a não procurar um psicólogo clínico. As principais razões são:

1. Não tenho tempo

Pense nesta metáfora: duas pessoas tentam empurrar um carro de mãos com rodas quadradas. Uma terceira pessoa vem e oferece rodas redondas. Ambas agradecem e recusam a oferta porque não têm tempo para proceder a essa mudança de rodas.

Conseguem imaginar este cenário?

Provavelmente este é você tentando gerir tudo o que têm em mãos. As preocupações que porventura sente que lhe fogem do controlo, são as rodas quadradas. A clareza de pensamento e a organização mental podem ser as suas rodas redondas.

2. Não tenho dinheiro

E se as rodas redondas também custassem dinheiro? Não iria valer a pena pagar por elas?

Dalai Lama diz-nos:

“Os homens perdem a sua saúde para juntar dinheiro, e depois gastam dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem o presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.

Por vezes precisamos reconsiderar as nossas prioridades para colocarmos a saúde num lugar mais privilegiado da nossa vida.

Por outro lado, é verdade que os preços atualmente praticados em termos de consultas de Psicologia não são acessíveis a todos. Mas também é verdade que já existem muitas alternativas para situações destas. Fale connosco pois ajudaremos a encontrar uma solução viável, no nosso serviço ou noutro compatível.

3. Não estou maluco nem sou doente

Sabia que grande maioria dos Psicólogos já também fez também o seu próprio percurso terapêutico?

Todos nós, sem exceção, temos, do ponto de vista da saúde mental, áreas mais saudáveis e áreas menos saudáveis.

O critério para pedirmos ajuda é muito simples: o problema em questão tem ou não impacto significativo na nossa qualidade de vida?

Por qualidade de vida pode se entender: trabalho, relacionamentos, socialização, sono, vida sexual, apetite e satisfação com a vida de forma geral.

Se é louco, doente, ou apenas uma pessoa a procura de fazer o melhor que pode com as ferramentas que têm, isso é o menos importante. Acreditamos que os rótulos são para as conservas, não para as pessoas.

4. Os meus problemas são causados por terceiros

De facto muitas vezes acontecem coisas na nossa vida que nos transcendem. Mas se por um lado podemos não ter qualquer controlo sob algumas coisas que nos sucedem, por outro, temos a liberdade (e por isso a responsabilidade) de decidir a nossa ação.

Nesse sentido temos uma palavra a dizer não sobre tudo o que acontece, mas sobre o impacto que as coisas têm em nós, na nossa vida mental e nas nossas atitudes. Por outras palavras:

“não podemos escolher a música que a vida toca mas podemos escolher o jeito de dançar”.

5. Leva muito tempo a surtir efeito

Pois leva!

Mas é o método mas eficaz, consistente e duradouro no tratamento de questões do foro emocional e comportamental. Ainda não foi inventado um método equiparado, com o mesmo impacto mas com uma duração mais breve. Quando for, seremos os primeiros a trabalhar nele!

6. Já tomo medicação

A medicação é um importante aliado no tratamento de perturbações emocionais e comportamentais, para aqueles que têm indicação.

No entanto a medicação psiquiátrica é na generalidade dos casos uma “muleta”. O problema das muletas, é que quando usamos uma e não tratamos da nossa “perna partida”, corremos o risco de voltar ao estado inicial quando prescindirmos desse apoio.

7. Tudo se resolve com força de vontade

Se tiver uma pneumonia resolve-a com força de vontade?

Porque é que a saúde mental é menos importante que a saúde física?

8. Procurar um Psicólogo é um sinal de fraqueza

Empreender uma mudança estrutural de comportamento, atitudes e forma de se relacionar com os acontecimentos e com as pessoas, é na verdade um ato de grande coragem.

9. Posso falar com amigos

Com amigos, pode falar. Com a Psicologia, pode pensar. São coisas diferentes.

10. Não sei bem se preciso

Pergunte!

Estamos aqui para esclarecer todas as suas dúvidas.

Então para que serve a Psicologia?

A Psicoterapia de Apoio é o tipo de Psicoterapia que o licenciado em Psicologia está habilitado a realizar. Também designado apoio psicológico, é uma modalidade de intervenção psicológica de particular relevância para pessoas que estejam a passar por um momento mais complexo na sua vida.

Quando precisamos de um psicólogo?

Por vezes, a situação de crise pode conduzir a uma rutura, ainda que temporária, do equilíbrio mental. Procurar apoio psicológico é algo que deve ser feito com naturalidade e simplicidade. É normal e faz parte de uma certa rotina de saúde mental.

Qual o objetivo?

O objetivo é aqui portanto ajudar o paciente a “arrumar” os seus pensamentos e afetos.

É também indicada para perturbações de humor, de comportamento alimentar, sexual, do sono (sem patologias associadas), distúrbios de ansiedade, fobias e rituais/compulsões, dificuldades relacionais e de comunicação, stress e acontecimentos de vida como luto, gravidez e maternidade. No âmbito do acompanhamento de crianças, os pais são também envolvidos no processo e apoiados com orientações e suporte emocional.

Como funciona uma consulta de psicologia?

A Psicologia contemporânea vê na relação terapêutica uma importante ferramenta do trabalho, e usa os padrões de relação paciente-terapeuta para investigar e devolver informação relevante acerca do funcionamento mental do paciente.

A escuta ativa, a empatia, a elaboração de conteúdos, a reorganização da informação, a descodificação e interpretação de significados e comportamentos aliados às estratégias próprias e a adequadas às pessoas e aos momentos, são modalidades promotoras da mudança e da evolução.

Tudo é feito dentro do tempo e de acordo com as necessidades do paciente.

O paciente tem habitualmente sessões semanais ou quinzenais de 60 minutos.

Se precisar de ajuda, pode entrar em contacto comigo no link em baixo:

Marta Reis – Psicóloga WeCareOn



Para todos aqueles que desejam pintar, esculpir, desenhar, escrever o seu próprio caminho para a felicidade.