Conheça o “médico dos pobres” que cobrava só uma oração como pagamento por suas consultas

Pouco conhecido no Ocidente, László Batthyány-Strattmann foi um notório médico e aristocrata húngaro nascido em 1870 (e falecido em 1931, aos 61 anos incompletos).

Famoso por sua filantropia, László, fiel devoto católico, se tornou conhecido como o “médico dos pobres” e foi beatificado pela Igreja em 2003.

Sempre generoso, nunca recusava um paciente e aceitava orações como “pagamento” por suas consultas.

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Hoje, tanto quanto antes, as despesas médicas pesam bastante no orçamento, tornando uma simples consulta algo muito caro.

Entretanto, László definiu como prioridade servir aos pobres com sua prática médica, nunca rejeitando um paciente se ele não pudesse pagar.

O húngaro nasceu em boas condições financeiras, pois herdou o Castelo de Körmend, na Hungria, após a morte de seu tio.

Ainda jovem, ganhou o título de “Príncipe” e o sobrenome “Strattmann”. Foi generoso com sua riqueza real, transformando uma ala do castelo em um hospital.

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“Médico dos pobres”

De acordo com o Vaticano, László se tornou conhecido ainda no século XX por sua perícia médica e generosidade para com os pobres:

“Ele também era conhecido como ‘médico dos pobres’, e os pobres o procuravam em busca de ajuda e conselho. Ele os tratava de graça; como “taxa” por seu tratamento médico e internação hospitalar, ele pedia que rezassem um “Pai Nosso” por ele. A receita de remédios também era gratuita e, além de dar tratamento médico, muitas vezes ele lhes dava ajuda financeira”, escreveu o portal da Santa Sé.

E acrescenta: “Ele estava convencido de que, como a cirurgia médica era seu domínio, ele ainda era um instrumento nas mãos de Deus e que a cura em si era um dom de Deus. Antes que seus pacientes tivessem alta do hospital, ele lhes apresentava uma imagem de Nosso Senhor e um livro espiritual intitulado: “Abra os olhos e veja”. Essa foi uma forma de orientá-los em sua vida espiritual. Era considerado “santo” por seus pacientes e até por sua própria família.”

Após sua morte, o médico serviu de inspiração para muitos – um exemplo para boa prática da medicina. São João Paulo II beatificou László Batthyány em 23 de março de 2003. Ele é um poderoso intercessor para todos os profissionais da área médica.

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Fonte: Aleteia

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.