Pai solteiro e gay adota bebê órfão no Camboja; anos depois, ele se torna um jovem atleta olímpico

Ainda na década de 90, o norte-americano Jerry Windle, um homem solteiro e gay, quis realizou o sonho de sua vida: ser pai.

Infelizmente, naqueles tempos, a adoção homoparental ainda parecia um direito ainda muito distante a ser conquistado.

No entanto, as esperanças de Jerry foram renovadas certo dia quando ele começou a folhear uma revista e descobrir a história de um homem que havia adotado um menino do Camboja, sem mencionar no caso a existência de uma mãe. Jerry viu ali sua oportunidade.

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“A história falava sobre a relação de proximidade entre o pai e seu filho, e algo clicou na minha cabeça… O artigo deu o número de telefone [de um serviço de adoção], então liguei para o número e disse: ‘Acabei de ler um artigo, é possível que uma pessoa adote uma criança?’ e eles disseram: ‘Sim, é.'”, disse Jerry Windle.

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Foi assim que, meses depois, ele conseguiu adotar um menino, à época, muito doente e desnutrido. Era Jordan, seu filho amado, que Jerry amou desde o primeiro minuto.

Um menino que chegou ao orfanato no Camboja com apenas um ano de idade, para ser adotado aos dezoito meses.

Jordan logo deixou de ser franzino, pois hoje é um jovem atleta que representa os EUA na natação olímpica de Tóquio.

E embora saiba que infelizmente seu pai não poderá estar lá, ao lado dele para vê-lo competir na capital japonesa, o rapaz está sempre ciente de que se chegou lá foi graças ao pai.

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“Normalmente eu posso ouvir meu pai de todos na plateia, o que é incrível. Não ter ele nas Olimpíadas vai ser diferente (…) Eu queria que ele estivesse lá, mas isso não muda muito o que vou fazer: me divertir, me exibir um pouco e dar show para todos. Essa será minha intenção. Espero que você esteja orgulhoso (…) pai”, disse Jordan.

“Há muitas pessoas, muitos olhos em mim, mas em qualquer caso, estou simplesmente animado para poder dar o meu melhor e mostrar que todo esse trabalho duro, espero, pode valer a pena … Isso é um sonho que se realiza (…) conto a todos, quando me perguntam porque mergulho, mergulho exclusivamente para o meu pai e o quanto ele adora me ver (…) Sem ele fazer todos os sacrifícios que fez, e sem seu amor e apoio durante todo o tempo que estivemos juntos, eu realmente não estaria onde estou hoje. Tenho que te agradecer por tudo, por todas as minhas conquistas. Tem sido uma jornada incrível com ele”, completou.

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Jerry foi fundamental para que este jovem de origem cambojana começasse a treinar aos sete anos. Pois foi nessa idade que um homem chamado Tim O’Brien disse a ele que seu filho o lembrava do lendário atleta de mergulho, Greg Louganis, de quem seu pai havia sido treinador.

“Ele disse que tinha acabado de ver algo em Jordan, e era algo fisiológico, mas também inexplicável, então Jordan disse que queria ir para aulas de mergulho e eu disse ‘Ok, se é algo que você quer fazer, vamos fazer'”, disse o papai coruja.

“E assim, aos 7 começou a mergulhar e ganhou o primeiro campeonato nacional de juniores dois anos depois, o que é quase inédito para quem acaba de entrar no esporte (…) Eu sei o quanto ele trabalhou duro, ele ganhou e estou muito animado e orgulhoso de que com sua comissão técnica ele tenha conseguido realizar uma façanha tão incrível.

Eu sei que Jordan sabe que estou com ele (…) O fato de que fisicamente ele não pode estar lá é incrível decepcionante, porque eu amo o show que ela oferece (…) Vamos ter uma grande festa de observação aqui na Califórnia (…) Essa é a viagem do Jordan e esse é o ápice dela, e eu quero que você aproveite essa experiência o melhor de você habilidade … Isso é o que eu sempre quis para ele”, completou Jerry.

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Aos 16 anos, Jordan voltou ao Camboja para competir em uma exposição de mergulho que visava inspirar as crianças do país. Sendo ele recebido por muitas pessoas e meios de comunicação.

Apesar de ter nacionalidade americana, ele foi seguido como um herói nacional do Camboja, onde por lá se chama ‘Pisey’ (nome de batismso).

Desde então, seis anos se passaram e hoje Jordan está com 22 anos. O jovem competirá pelos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 com a bandeira do Camboja tatuada no braço e o pai no coração!

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Fonte: Today

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.